Dois meses de férias a fugirem às expectativas.
Um caixote de contratempos.
No fundo, as coisas menos boas que se atecipavam decidiram cair todas ao mesmo tempo (com uma sintonia e precisão brutal).
Apesar disso numa saudavel retrospectiva não posso deixar de considerar estas férias como excelentes.
Com todas as peripecias, com todas as coisas estranhas que foram sucedendo e com um cansaço enorme..
Nestas férias gargalhei e gargalhei muito, sorri, dancei, cantei, fui feliz, tive amigos vitais, concretizei sonhos, aproveitei a praia e o mar, os festivais e o sol, dormi na relva de papo pro ar ao som de bons concertos, saltei na areia ao ver bandas que amo, passei noites e madrugadas medievais inesqueciveis ao som de batucadas e na companhia de pessoas especiais, vi o sol nascer vezes sem conta e sempre entre sorrisos e bocejos com pessoas que fazem valer a pena (...)
Mas agora as saudades de Coimbra ja falam mais alto,
quero, desejo anciosamente voltar para a minha casa, a minha doce e aconchegante casa,
como terapia preciso da minha velha vidinha academica,
para rir, para voltar a sentir, para ganhar forças, para voltar ver aqueles amigos (ou aquela familia sem laços de sangue), aquelas noites e aqueles dias, para provar o sabor do novo "titulo" academico (...) para fugir dos problemas (...) para te reencontrar, fingindo que nada daquilo aconteceu (espero que inventes uma boa desculpa para eu poder fazer de conta que ingenuamente acredito em jogos de xadrez enem determinadas circunstancias), fingindo que estas ferias que nos desfizeram em distancia nunca nos alcancaram.
Quero voltar a viver no limite. Voltar a sentir o peso do teu abraço. Voltar a sentir a paz do meu quarto tingido entre rosas e laranjas para aquecer a alma.
Vem setembro vem e traz contigo todo um conjunto de coisas boas.
Enquanto espero aprendo a viver. Aprendo a crecer.
. ...
. Pensamentos de um louco -...
. crónicas de um amor ausen...
. Crónicas de um ressacado ...