Antes de adormecer ela sempre pensava na história deles, como tudo começou, e estranho era palavra que sempre lhe vinha primeiro à mente.
Ela estava confusa com a vida bagunçada quando ele apareceu por entre a multidão, entre copos e amigos, num ambiente familiar ele olhava-a fixo por entre as pessoas, a cada tentativa de sorriso dele, ela virava o rosto. Estava acompanhada por dois amigos do seu ex-namorado que com o tempo se haviam tornado em seus amigos também, pequenas coisas que fazem valer a penas as relações fracassadas (se bem que essa em particular teve mais coisas que fizeram valer a pena, se assim não fosse já teriam se esquecido mutuamente, ao invés de se terem eternizado no coração um do outro, mas apesar de tudo isso eram aguas passadas que não moviam correntes).
A noite continuou e ela focava-se noutros sentimentos enquanto se questionava porque aquele tipo não parava de a observar, aos poucos começava aquele jogo de olhares (que por ela não passaria disso, um jogo, mero entretenimento ocasional, já que de um certo modo ele a começava a irritar e de outro modo ela gostava disso).
De repente apanhou uma conversa paralela que a envolvia e quando deu conta o seu amigo já lhe estava pedindo para conhecer aquele rapaz que plos vistos era seu conhecido (isto mundo é pequeno e em aldeias todo o mundo se conhece), então ela preparava-se para recusar, repetia não interiormente enquanto todos a encaravam na expectativa e quando ia dize-lo em voz alta encarou o tal rapaz e a palvra que saiu foi um sim e já era tarde demais pra voltar atrás, quis virar as costas mas nem se mexeu, nao lhe deu o numero nem qualquer outro contacto, ficou com o nome dele e estava nas suas mãos encontra-lo, então não precisava de passar dali, mas passou no dia seguinte já o havia encontrado na internet e se feito amiga numa rede social (nunca chegou a perceber porque se deu ao trabalho, ou porque ele despertou o seu interesse, talvez fosse uma questão de consciencia e honrar a sua palavra, plo menos quis acreditar nisso).
Nessa altura nem chegaram a falar, ela tinha a vida dela ocupada, havia decidido dar uma oportunidade a alguém se transformou num erro de casting tão grande como esperar o metro na paragem de autocarros, mas rapidamente percebeu isso feliz ou infelizmente.
E a conversa ocasional aconteceude forma inesperada surgiu o convite para almoço, e ela continuava sem compreender porque mas decidiu ir (afinal num tinha mal nenhum almoçar com alguém especialmente quando se é novo numa cidade e se precisa de amigos).
Depois do almoço e da conversa fluir tão facilmente e de saber já nesse primeiro encontro que ele ia ficar em Portugal por pouco mais tempo, quis voltar a ve-lo mas quando pensou escrever uma mensagem nesse sentido recebeu uma dele a convida-la.
Mais um encontro aconteceu, parecia facil, foram jantar, foram a casa dela (algo a motivou a quere-lo no seu espaço), foram dançar e foram-se embora (mas ficou algo a morder por dentro, algo que ela ignorou e tentou encarar com humor).
Mais encontrons foram acontecendo já era quase instintivo ela tentar estar com ele e ele com ela, cinemas, cafés, noitadas, pequenos-almoços e de repente o primeiro beijo aconteceu e o segundo e o terceiro (ja ambos ardiam por isso então a iniciativa foi por parte de ambos, quando a desdedida já era um fardo pesado). As semanas foram passando e os encontros sempre regualares, mas a vida acontece e o romance que não era pra ser estava a acontecer tão naturalmente, estava a nascer duma amizade algo muito parecido com amor, mas não era amor, para os er era preciso confiarem, e eles não confiavam, era preciso se entregarem, e eles tinham medo, era preciso se prenderem e eles queriam ser livres, então depois de tantos momentos partilhados começavam a afastar-se depois de mencionado o "gosto muito de ti" "eu tambem gosto muito de ti", houveram outros e outras na vida de ambos, tinham um passado eram especiais mas nãio eram diferentes, mas ela queria ser diferente e que ele fosse diferente, não importava o que tinha sido dito ou sentido pois era passado, importava só como ele a fazia sentir-se feliz como ela o queria ao sei lado pra sempre, importava como ele a olhava e como o tempo parava, importava como ele a queria na vida dele, não interessa o que ficou para trás ela quase esqueceu o nome de todos os elees, pois só com ele faz valer a pena partilhar momentos, importa como ele a faz rir com a alma inteira, como faz doer as despedidas e como a saudade aperta, mas algo começava a pesar naqueles corações os silêncios já falavam mais que as palavras e os olhos calavam coisas demais que a a boca não confessava, estava estranho mas quando estavam juntos estava perfeito. Ele já devia ter partido, mas ainda estava em portugal, porem era uma questão de tempo entao o silencio deixava duvidas será o sentimento a acabar ou o sentimento a aumentar que os esta a agoniar.
Quando ele falava, falava o que ela precisava de ouvir pra ficar sossegada, mas ele pouco falava, no entanto foi sempre ela quam mais falou, quem mais procuroi, mas agora ela tem medo de o procurar, medo de o perder ou já o ter perdido, medo de o cansar ou de se magoar, agora ela espera por ele a maior parte do tempo e ele raramente vem, mas quando vem ele prova que está lá como sempre esteve e demonstra insegurança por ela não estar, faltam as palavras entre ambos, teimam em calar demais para se proteger ou para proteger o outro e tentam viver vidas independentes mas talvez se percam um do outro se continuam nessa teima, a distancia continua a assombra-los e enquanto continuar nada pode ser feito, ambos sabem que não se devem contruir castelos no ar é complicado tentar ser adulto era tudo mais simples se já não se tivessem magoado ou magoado alguém, não teriam de pensar nos pros e nos contras, poderiam apenas deixar fluir sem receios, dúvidas e expectativas ou ilusões (to be continued...)
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